Papel no Varal Poetas Vivos: a celebração da vida através da poesia No último Papel no Varal de 2015, comemoração de prêmios, renovação de expectativas e celebração da vida.
O varal mostrava poemas apenas de poetas vivos, o público mesclava entre amantes da poesia e do lugar, o clima era de comemoração. Além da despedida de 2015 e das expectativas para 2016, o Papel no Varal alegra-se com a vitória em dois prêmios: a Bolsa de Fomento à Literatura do Ministério da Cultura e o Prêmio Eris Maximiano da Fundação Municipal de Cultura. E não parou por aí, o projeto infantil Contação de Poesia para Crianças, desenvolvido pelo Instituto Lumeeiro, também foi vencedor do prêmio Todos por um Brasil de Leitores, do Ministério da Cultura. Com todos esses motivos para festa, deu-se início ao Papel no Varal: Poetas Vivos, no boteco Lugar Nenhum.
Ricardo Cabús sobe ao palco e inicia as declamações. Dos presentes, o primeiro a fazer a leitura é Jaime Evaristo, frequentador assíduo do Papel no Varal. Aos poucos, o público – com a manha que o domingo pede – começa a ler os escritos daqueles que se fazem presente tanto em corpo quanto em pensamento, tornando viva a arte poética. Dividindo o palco com o anfitrião e os leitores, o Duo Lumeeiro – com os músicos Geraldo Benson ao violão e Bruno Tenório ao violino – exibem um repertório especial. Não só a poesia era de poetas vivos, a música também. Entre os compositores tocados pelo Duo, havia Caetano Veloso e Charles Aznavour.
E entre a despedida de um ano que se encerra trazendo bons frutos, a expectativa de outro que começa se mostrando promissor e, em especial, o reconhecimento do público, o Papel no Varal: Poetas Vivos celebrou, em mais uma noite de muita poesia, a vida.
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